A brisa sopra leve, levemente,
a folhagem estremece de prazer,
açanhando desejos de paixão ardente,
com sua carícia de suave envolver.
Como raposa, a lua assalta a janela,
roubando-me a ingenuidade do pensar,
transformando-me num barco à vela,
que percorre marés altas a dormitar.
No vestido de chita da noviça manhã
eu só quero é avançar, impelir-me
para esse sabor molhado de romã,
para o trecho eloquente a seduzir-me.
Fernanda
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