sexta-feira, julho 13, 2007

Miradouro da Espalamaca

Foi no miradouro da Espalamaca, promontório protector da baía,
Onde admirei a beleza dos moinhos de vento bem conservados,
Vestígios da importância que gozavam no quotidiano dos tempos em que me criei;
Dali contemplei apaixonadamente mar e céu confundidos numa simbiose de cor e paz, com o Pico em toda a sua majestade a completar a beleza paisagística dumas vistas
Mais fotografadas de todo o arquipélago dos Açores.
A Horta espraiava-se enternecida aos pés do majestoso monumento da Imaculada
Conceição, assente num supedâneo de basalto e ladeada por uma cruz de cimento,
Que se eleva a grande altura. Vista do alto da Espalamaca, destaca-se a Marina repleta
De iates vindos de toda a parte do mundo e a cidade, que se ajeita á volta da baía, elevando-se num anfiteatro colorido como que a exibir-se perante o Pico, seu eterno namorado.
E aquele mar… sempre aquele mar, a unir e a separar as duas ilhas, numa quimera interminável.
Do lado oposto da cidade, o Monte Queimado e o Monte da Guia, completam o abraço que enlaça a cidade protegendo-a das investidas dos vendavais,
Que no Inverno assolam as Ilhas.
Do outro lado da Espalamaca espraia-se a Praia do Almoxarife, presépio de casario
Colorido, que a dois passos da cosmopolita Horta oferece, num ambiente rural o lazer
Da praia onde se respira a brisa campestre, salpicada de elixir refrescante do mar,
Numa mistura saudável e regeneradora.

Fernanda

2 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
o
açor
esvoaçante
e
o pililipar das gaivotas,
do nemésio, da natália, de:
*
conchinhas, nazarenas,
*

rosa dourada/ondina azul disse...

Lindo o poema, e a vista do Miradouro da Espalamaca ...
mar e céu confundidos ...!


Fica um Beijinho,